sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um hino... à confiança!


Logo às 12 badaladas ergo o meu copo (desta vez com espumante), e num único gesto vou manifestar a minha gratidão por 2010 e a minha confiança em 2011. Este ano que agora acaba é todo ele, para mim, um hino à Vida e às pessoas... Um hino à minha mãe, grande Mulher, que corajosamente enfrentou logo ao princípio uma prova terrível, e meses mais tarde editou o seu segundo livro de poesia! Um hino aos profissionais de saúde do IPO que me trataram como uma princesa! Um hino à Alda e à Margarida que foram de uma dedicação quase improvável. Um hino à minha família, amigos, colegas... inesquecíveis na força constante que me deram. Um hino ao meu sobrinho-afilhado nascido "Balança" como eu. Um hino a todas as surpresas que a vida nos reserva, para melhor aprendermos a vivê-la e a saboreá-la. Um hino a valores supremos como a Gratidão, a Humildade e a Dedicação. Um hino... ao reencontro comigo própria. E que todas as surpresas que aparecerem em 2011, sejam encaradas como parte da caminhada, com positivismo e confiança num futuro que será tanto melhor quanto maior for a nossa capacidade de aceitação... A todos os que amo e sem quem a minha Vida não faria sentido: OBRIGADA! E que vivamos o novo ano juntos em harmonia, com coragem, com alegria, e... muita FÉ!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Não há longe, nem distância...

... assim é o título do clássico de Richard Bach, que homenageia as amizades que não dependem do tempo, nem do espaço. Lembrei-me da obra, porque é disso que trata este reencontro: não via a Liginha há uns cinco anos, pelo menos, e eis que me aparece caída do céu há poucos dias. Ela foi o meu braço direito e esquerdo de uma revista lançada em 1992, e que chefiei durante uns anos. Depois quis mudar a vida, e mudou-a toda mesmo. Casou, passados uns meses emigrou para o Canadá (processo que estudou meticulosamente), e aí se fez aos novos caminhos com garra e determinação. Nascida para vencer, venceu! O trabalho na empresa própria tem-na impedida de vir, mas agora... ei-la que conseguiu duas semanas para andar numa reviravolta pelos amigos e pela família - dividindo-se por vários locais do Continente e Funchal/Madeira. Calhou-me em sorte um final de tarde e um almoço numa esplanada de praia à sombra. Foi um dia tão feliz, mas tão feliz para mim que queria deixar aqui o registo, com uma enorme dose de gratidão!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

"Nos Olhos..." de Ana Daniel

Ana Daniel (pseudónimo de Maria de Lourdes Canellas d'Assunção Sousa) lançou o seu segundo livro de poesia, Nos Olhos das Madrugadas, 40 anos depois do primeiro, Momento Vivo (1971). Foi sábado, dia 19, pelas 18:00, no Palácio de Valenças, em Sintra. A cerimónia contou com a presença de 150 convidados, e foi apresentada por Fernando Sousa. A flautista Cláudia Coelho, interpretou dois andamentos antes de a poetisa Luísa Barreto encantar a plateia com os seus comentários sobre a obra da autora. A Luís Cristovão, da Arbusto Editores, coube uma nota final sobre as razões que o levaram a editar Nos Olhos das Madrugadas.


Quero

Quero o cinzeiro antigo
E a caixa de Pandora
E a cor de fumo do vestido que vesti
No dia em que fui contigo espreitar a hora...

Quero dar passos atrás, sorrindo de querer
Coisas sem sentido
Nos tempos do tempo, nas sombras da hora...
Quero
Que os ramos sacudam na minha janela
Toadas de tudo, toadas de nada
Flor amarela da minha alvorada.

Quero pingos de amor
Migalhas confetis e chuvas de cor
Sem tempo contado...
Quero o despertar contigo a meu lado
Quero chuva, quero vento, quero sol
Trancada em fita de laço
Tão longe do mundo - só no teu abraço!


O livro pode ser comprado pela internet em http://www.livrododia.com.pt/ e na Livraria Livro do Dia em Torres Vedras, mas também poderá encomendá-lo por telefone (261338924) ou através do endereço electrónico mail@livrododia.com.pt. Em breve também nos escaparates das FNAC - onde poderá proceder desde já à sua encomenda dizendo que é da Arbusto Editores.








domingo, 13 de junho de 2010

Foi mesmo verdade...

... mas ainda me parece mentira. Um dos meus maiores anjos da guarda fez-me uma surpresa de cair para a banda: meteu-me num avião, consigo, rumo à Praia do Forte, S. Salvador da Baía/Brasil, e durante oito suaves e lindos dias "empaturrou-me" de mimo, cuidados, atenção e coisas bonitas. Sinto-me naquele país como em casa. E regressei com as reservas cheias para enfrentar seja lá o que for que os próximos tempos me tragam. Uma surpresa preparada com minúcia e a inevitável cumplicidade de um meu outro maior e extremoso anjo da guarda, bem como do mago que me transformou nos últimos dois meses. Três palavras de ordem: cerveja Antártica, bolinho de bacalhau e macaxeira frita - para coroar os bons-dias dos micos, o cantar dos inúmeros pássaros, o silêncio doce do rio, o som energético do mar, o pôr-do-sol e o arco-irís, os meninos a brincar à beira-mar ou saltitantes na batucada, uma varanda mágica, cumplicidades infinitas, doce tranquilidade de ser e de estar... Obrigada.
Seguem-se vários testemunhos que quero partilhar convosco:



Supercalifragilistiexpialidocious!
[de repente dei-me conta: a primeira operação... faz hoje dois meses. Uff... já foi tanto caminho e ainda só vai a um quarto...]

terça-feira, 11 de maio de 2010

Benfiiiiccccaaaaaa!!!!!!!!!!! CAMPEÃO!

Ehehehehe... Há lá coisa melhor do que passar uma tarde entre amigas e papeladas de IRS com uma emocionante final de futebol pelo meio. Pois é... em frente ao computador eu e a Tuxa sofremos imenso para conseguir ver o Benfica ganhar este campeonato, a Alda, por outro lado, estava deserta para nos tirar a fotografia certa a documentar o momento. Conseguiu!

À segunda, foi só rir...

A verdade é que ser operada duas vezes num mês, é dose. Por isso, à segunda já me sentia "uma pro". Vai daí, antes e depois houve muita risada, com a cumplicidade da Alda e da Rida, a minha guarda de honra, os meus dois anjos da guarda que nunca arredaram pé, das duas vezes, do primeiro ao último minuto. Uma das foto documenta um facto inédito: eu a mascar pastilha elástica à saída do recobro :-), garantiu-me a enfermeira que tal nunca tinha acontecido... Pois, então!


domingo, 11 de abril de 2010

Abril, carícias mil :-)

Sol... mar... praia... calor... suave brisa... tudo em Abril e tudo na baía dos primeiros anos da minha primeira infância em S. Martinho do Porto. [Na água gelada o meu corpo sentiu-se contente e o espírito também,tanto!] Já desapareceram algumas das mais importantes referências, mas ainda há aqui muitas coisas que me fazem bem à alma e me aquecem o coração. A dois dias de enfrentar mais uma dura batalha... era disto que precisava. Obrigada...

sábado, 10 de abril de 2010

Apesar de tudo...

... S. Martinho do Porto conserva a mesma luz, mas deram cabo disto tudo. Até há 44 anos passava aqui os Verões, regressei há 15 e a "minha" casa ainda aqui estava, tomava-se banho na baía, não era preciso dar a volta acima do miradouro para ir ao cais, iamos directas pela marginal que tinha dois sentidos... Cimento como no Algarve, empregadas que só falam inglês, vivendas lindas todas despedaçadas... Não esperava. Mas a luz é a mesma, sim... Apesar de tudo é bom regressar a S. Martinho onde a vida foi mesmo leve e suave e alegre, com barquilhos de doce de ovos e barracas de praia às riscas.

A minha Maria

A minha mais pequenina sobrinha faz hoje sete meses. Como pode ver-se, apesar da sua tão tenra idade, a Maria é já uma atenta admiradora da tia. Tenho de confessar, contudo, que uma hora antes desta fotografia (tirada anteontem) ela se assustou por me ver sem cabelos e não podia olhar para a minha cara sem desatar num contestatário e sonoro pranto. Depois lá se refez da zanga (ou do susto?) e já se metia comigo, puxava-me a cara, brincava e ria com a simpatia e boa disposição que a caracterizam. Et voilá.

Cá estou de novo

Olááááá... Este ano não começou lá muito bem, tem sido turbulência a mais, muitos acidentes de percurso, muitas complicações de várias ordens. E agora, que estou a enfrentar mais um tremendo desafio, venho dizer-vos que tentarei regressar a este espaço intimista com mais regularidade. Já que tiveram paciência para esperar, espero que sintam vontade para vir aqui de vez enquando saber das minhas voltas e reviravoltas. Obrigada por estarem aí. Até já.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quando Paris congela os votos de BOM ANO!

Não há frigorífico que chegue à temperatura exterior de Paris nesta estação do ano posso afiançar a quem ainda não tenha experimentado! Vão lá ir passar férias e coloquem uma cervejinha a refrescar no parapeito do quarto do hotel :-).

Bom... olááá! Bom ano! Estou de volta, não porque tenha encontrado o sentido, mas porque tenho muita vontade de prosseguir ao encontro da tranquilidade de espírito, e fazer dos meus dias uma coisa mais suave.

Pois é: Paris foi a cidade encantada onde passei os últimos seis dias de 2009 e os primeiros três de 2010, sempre em maravilhosa cumplicidade com a minha companheira de todas as caminhadas de há 22 anos para cá, a Alda.

Noutra fase das nossas vidas, há uns 15 anos, talvez, recebi dela como presente de Natal a passagem de ano em Paris. Foram quatro dias e uma noite de fim de ano no Champs Elysées inesquecíveis, que me marcaram para a vida.
Agora, no regresso, aproveitámos de novo cada momento até "ao tutano". S. Pedro ajudou-nos dando-nos 3 dias de sol, um de chuva e no resto do tempo um frio de partir os ossos, mas sem chuva :-). Por isso, palmilhámos a pé tudo quanto havia a ver. Conseguímos, enfim, subir ao "céu" da Torre Eiffel (inenarrável), estar a dois metros da Mona Lisa e a um de Van Gogh...

O passeio do Sena que fizemos quando da primeira vez foi trocado pelos passeios nas suas margens, pelo Marais, pelo Pompidou, pela Bastilha, pelo Arco do Triunfo, Champs Elysées, Jardin du Luxemburg, tudinho... Devorámos o Louvre, os Grand et Petit Palais, o Museu d'Orsay, deliciámo-nos com Notre Dame e mergulhámos de novo na Igreja de la Madeleine numa manhã já de 2010 em que recebíamos maravilhadas pequenos flocos de neve nos cabelos.
Em Paris é tudo mágico - para mim. Acima de tudo, acolheu-me numa altura em que estava a precisar (tanto!) de sair... respirar... afastar-me..., por isso estou-lhe muito grata. Regressei já depois de na Place de la Concorde ao início dos Champs Elysées ter trocado um abraço grande com a Alda com os votos de bom ano, ter bebido um golo de champagne (do genuíno), comido lentamente cada uma das doze passas (portuguesas) saboreando cada desejo formulado com toda a força da minha alma.

Deixo-vos hoje com a enorme vontade de fazer a vida devagarinho, saboreá-la em harmonia, não perder mais tanto tempo, e voltar a acreditar...

As fotos:
Há tantas imagens do Sena..., esta é uma das minhas...


Iluminadas pelo esplendor dos Champs Elysées na passagem de 2009 para 2010!


Chegar à Mona Lisa (Louvre) é uma aventura, olhá-la ali mesmo... é uma emoção


Pelas ruas ao sabor dos encantos...


Vincent Van Gogh (Palais d'Orsay)


Arco do Triunfo visto da Torre Eiffel

Até já, pois então!